Se você achava que apenas as mulheres mereciam o Oscar por fingir a respiração ofegante e forçar os gemidos para simular um orgasmo durante o sexo, está na hora de rever seus conceitos sobre sexualidade. Isso porque pesquisa realizada pela revista norte-americana Time Out revelou que ao menos 30% dos homens já fingiram ao menos uma vez ter chegado ao clímax para abreviar o ato sexual.

Mas é preciso parcimônia antes de inquirir o parceiro: embora realizado com apenas 100 pessoas - entre homens e mulheres - nas ruas de Nova York, o estudo mostra importante dado sobre o perfil sexual masculino e põe em xeque a verdade absoluta de que eles estão sempre a postos.
Mas a questão é: como assim? Como os homens fingem orgasmo? Por razões óbvias, quando um cara não chega lá (if you know what I mean) não é meio, por assim dizer, bastante evidente? É, mas de acordo com o levantamento, o uso da camisinha facilitaria a encenação, ajudando a "esconder" que aquilo tudo - aumento do ritmo corporal, respiração frenética e bochechas coradas - não foi, na verdade, aquilo tudo. Sem a proteção, indica a Time Out, a interpretação estaria prejudicada.
A pesquisa não aborda as razões que levam o parceiro a fingir o clímax, mas cita fatores como cansaço, bebida, uso de antidepressivos ou uso inadequado da camisinha, atrapalhando o estímulo. Outro motivo pode ser ainda o grande desejo em gozar simultaneamente com a parceira, proporcionando prazer máximo e sincronizado.

Sexo em locais públicos, traição e nudez pelo celular
O estudo realizado pela revista (capa acima) mostrou ainda que 63% dos entrevistados admitiram já ter realizado sexo em locais públicos. Banheiros públicos, Central Park, outros parques e dentro do carro estão no topo da lista. Além disso, Manhattan é o distrito mais fiel de Nova York, com "apenas" 45% de seus moradores admitindo a trapaça, enquanto Queens é o bairro menos fiel, com 57,1%, depois o Brooklyn, onde 47,6% admitem ser infiéis. Homens gays são mais fiéis do que os homens heterossexuais: 38.5% admitiram trair, enquanto o percentual entre os gays fica em 28,6%.
Além disso, segundo a pesquisa, as mulheres são mais propensos a trapacear, embora sejam mais propensas do que eles a ficar sem sexo por seis meses.
De acordo com a pesquisa, os jovens moradores de Nova York são os que melhor toleram ficar por um período de seis meses sem transar. 66,7% deles (entre 18 e 24 anos) responderam sim, comparado com 42% das pessoas entre 25 e 34 anos e 59% dos entrevistados entre 35 e 44 anos. Por fim, nenhum dos participantes com idade entre 45 e 54 respondeu positivamente à pergunta da castidade por meio ano, garantindo que não conseguiriam permanecer tanto tempo sem fazer amor.
E quando o assunto envolve sexo e tecnologia, 38% dos entrevistados admitiram já terem transado com alguém após um encontro virtual. Por fim, e um dado a ficar atento, 82,5% dos millennials (jovens da geração que nasceu a partir dos anos 1990) disseram já ter enviado mensagem de texto com foto de nudez.