
As pessoas que se sentem três ou quatro anos mais jovens do que são registram uma taxa de mortalidade menor que as que se veem mais velhas, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira.
Os pesquisadores analisaram os dados provenientes de um relatório sobre envelhecimento de 6.498 pessoas de uma média de 65,8 anos.
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A maioria (69,6%) se sentia três ou quatro anos mais jovem do que era, enquanto 25,6% tinham o sentimento de ter sua idade real, e 4,8% tinham a impressão de ter ao menos um ano a mais.
Durante um período de 99 meses, a taxa de mortalidade foi de 14,3% entre os que se sentiam mais jovens, 18,5% entre os que sentiam que tinham a idade cronológica exata e 24,6% entre os participantes que se encaravam como mais velhos, relatou o estudo, publicado na revista médica americana JAMA Internal Medicine.
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A percepção que as pessoas têm de sua idade pode refletir seu estado de saúde, seus limites físicos e seu bem-estar, destacaram os cientistas.
*AFP
A idade do bem-estar
O Estudo Bem-Estar, iniciativa da Unimed Porto Alegre que mede o bem-estar dos porto-alegrenses, apontou que os entrevistados de maior idade, principalmente os com mais de 70 anos, apresentaram maior bem-estar geral e uma avaliação mais positiva em dimensões como espiritualidade, relação com o trabalho e meio ambiente.
A pesquisa foi realizada com 442 moradores de Porto Alegre no ano de 2013.