
A um mês da Copa, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, concedeu entrevista ao site da entidade e falou sobre as manifestações que aconteceram no Brasil contra o Mundial.
- Quando um país se candidata a sediar uma Copa do Mundo, isso não vai contra seu próprio interesse. É pelo interesse do país. A Copa é uma maneira de acelerar uma série de investimentos em um país. É fácil criticar a Fifa, é fácil usar a Copa das Confederações ou a Copa do Mundo para organizar manifestações. Mas se o alvo é a Fifa porque ela é a causa do que está acontecendo no país, ele está errado. Se um país se candidata à Copa do Mundo, é com a ideia de se desenvolver. A ideia não é destruí-lo - afirmou.
Na mesma entrevista, Valcke ainda diz que "não se pode falar no legado durante a Copa ou logo depois dela". Para ele, "são precisos alguns anos para ver qual é o legado". O secretário-geral também destacou que a segurança não preocupa a Fifa.
- A segurança dentro e nos arredores do estádio não é um problema. Está tudo organizado neste sentido, e o mesmo vale para as Fan Fests. É a hora de se divertir. A segurança em geral é boa, o Brasil organiza com frequência grandes eventos como o Carnaval e diversos eventos internacionais. Se você visita um país, deve sempre respeitá-lo - avaliou.
Valcke também recomendou que os torcedores que participarem da Copa organizem suas viagens e "evitem tomar decisões de última hora", pois o Brasil é muito grande - o que seria a maior diferença entre o país e a África do Sul, sede do último Mundial.