O quarto dia da Copa do Mundo marcou o primeiro jogo em Porto Alegre. A França fez 3 a 0 em Honduras. O sistema de áudio do Beira-Rio falhou, a tecnologia ajudou. No Rio de Janeiro, a Argentina estreou com vitória e muita festa. Relembre os momentos que marcaram este domingo:
O que funcionou e o que não funcionou em Porto Alegre
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- Virada nos acréscimos
Foto: Evaristo Sá / AFP
O Equador surpreendeu em Brasília ao abrir o placar no primeiro tempo contra a Suíça. Mas os europeus foram melhores durante toda a partida. Logo no início do segundo tempo, Mehmedi saiu do banco para empatar.
No último minuto do jogo, os equatorianos tiveram a chance de vencer com Arroyo, que acabou desarmado por Behrami. O volante suíço puxou o contra-ataque, a bola chegou em Ricardo Rodriguez e terminou no fundo do gol após Seferovic completar o cruzamento do lateral-esquerdo.
- Primeiro jogo em Porto Alegre
Foto: Félix Zucco / Agência RBS
Torcedores de diversas nações tomaram as ruas da capital gaúcha desde a manhã. No Caminho do Gol - trajeto desde a Avenida Borges de Medeiros até o Beira-Rio -, milhares de pessoas caminharam em clima de descontração. Camisas do Brasil, Grêmio e Inter pipocaram, bem como das protagonistas do dia França e Honduras. Sem maiores transtornos, o espetáculo futebolístico correu da forma que os porto-alegrenses tanto esperaram: sem violência, com entusiasmo.
- Homenagens a Fernandão
Foto: Diego Vara / Agência RBS
Nas arquibancadas do estádio colorado, faixas de saudades ao capitão do Inter no Mundial de Yokohama. Máscaras com o rosto do atacante morto há nove dias surgiram nas arquibancadas do Beira-Rio. Não houve o "minuto de silêncio". Mas sempre que os telões do estádio mostraram faixas e cartazes com as fotos de Fernandão, sempre havia um gremista ao lado de um colorado, ajudando a erguer a homenagem.
- Gafe mundial
Foto: Diego Vara / Agência RBS
Times perfilados em campo, tudo preparado para a execução dos hinos nacionais no Beira-Rio. De repente, os jogadores de Honduras deixam seus lugares e começam a cumprimentar os franceses conforme o protocolo da Fifa. Ninguém entendeu na hora, mas depois a organização do Mundial informou que houve pane técnica no sistema de áudio, o que impossibilitou a cerimônia. Rendeu uma nota com pedidos de desculpas "padrão Fifa".
- Tecnologia em ação
Foto: Franck Fife / AFP
No segundo tempo, Valbuena dá um passe açucarado para Benzema, que finaliza de canhota no canto oposto do goleiro no Beira-Rio. A bola bate na trave esquerda e depois no goleiro hondurenho. Em uma fração de segundo, ela ultrapassa a linha do gol, e Valladares pega de volta. Lance polêmico. Pela primeira vez, o sistema eletrônico de detecção do gol foi acionado em uma Copa. E todos puderam acompanhar, pela televisão, que a bola realmente entrou.
- Argentinos cariocas
Foto: Eduardo Gabardo / Agência RBS
A prévia foi mostrada no sábado. Milhares de argentinos invadiram Copacabana, no Rio de Janeiro, e chegaram a fechar a Avenida Atlântica. A polícia precisou agir. Neste domingo, horas antes do jogo, outros tantos hermanos fincaram pé nas imediações do Maracanã. A festa continuou dentro do Maracanã, durante a vitória da Argentina sobre a Bósnia.
- O craque dá as caras
Foto: Juan Mabromata / AFP
O jogo entre Argentina e Bósnia era morno no Maracanã. O primeiro gol argentino foi marcado contra pelo lateral Kolasinac. Eis que, aos 20 minutos do segundo tempo, Messi pega a bola na intermediária, tabela com Higuain, deixa o marcador no chão e chuta no cantinho. Golaço daqueles que só ele sabe fazer. Os bósnios ainda descontariam no final, mas sem atrapalhar a festa albiceleste.
- Enfim, a fan fest de Porto Alegre
Foto: Adriana Franciosi / Agência RBS
No jogo do Brasil, o público não convenceu. No sábado, a chuva e o frio espantaram turistas e porto-alegrenses da beira do Guaíba. Mas neste domingo, após a euforia do jogo de estreia da Copa em solo gaúcho, a fan fest ganhou corpo. Hondurenhos, franceses, peruanos, colombianos, mexicanos, brasileiros e argentinos fizeram a festa no anfiteatro Pôr-do-Sol.
