
O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu, na manhã desta sexta-feira, pela troca da exclusão do Grêmio da Copa do Brasil pela perda de três pontos na competição devido à injúria racial sofrida pelo goleiro Aranha, na Arena. Da mesma forma, a equipe está eliminada do torneio nacional.
Assim como o presidente Fábio Koff, o centroavante Barcos demonstrou inconformismo com a punição sofrida pelo clube. Em entrevista coletiva nesta tarde, após treinamento fechado no Estádio Olímpico, ele ressaltou que o Grêmio não deveria ser o culpado pela atitude de poucas pessoas:
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- Foram seis ou sete pessoas, e não o Grêmio. O clube tem que pagar por uma coisa que não fez. Parece injusto. A gente, quando entra em campo, escuta certas coisas, mas não influi em nosso rendimento. Até porque não temos nada a ver com isso. Não fizemos nada e estamos pagando. Os jogadores e o clube.
Problema novamente notado na partida contra o Fluminense, na quarta-feira, a falta de gols da equipe foi abordada pelo Pirata. Ele admite que o time precisa ser "mais vertical" e aproveitar melhor as oportunidades criadas. Contudo, ressalta que jogadores de outros setores necessitam se aproximar ainda mais dos homens de frente.
- No primeiro tempo (contra o Fluminense), tivemos o controle do jogo, mas não finalizamos muitas vezes. Temos que caprichar um pouco mais, o Felipão está trabalhando muito nisso. Como centroavante, tenho a responsabilidade de fazer os gols. Mas somos 11. Assim como preciso defender, os laterais e volantes também têm de atacar - salientou.
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