Francisco Novelletto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), chegou ao condomínio onde mora a família de Fernandão, em Goiânia, por volta das 15h deste sábado. Novelletto prestou solidariedade aos parentes do ex-jogador e conversou com jornalistas que estavam no local:
- É a perda de um grande homem, grande pai, grande atleta. No Rio Grande do Sul, colorados e gremistas lamentam a morte de Fernandão.
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Ao chegar à residência, o presidente da FGF abraçou a mulher do ídolo colorado, Fernanda.
- Ela está muito forte, sabe que tem dois filhos para criar e está tentando segurar a emoção do momento - salientou Novelletto.
Fernanda preferiu não dar entrevistas. Ao longo do dia, diferentes atletas que conviveram com Fernandão telefonaram para a família.
O ex-jogador do Fluminense Roni foi um dos que lamentou a morte do colega, na casa da família de Fernandão. Eles se enfrentavam durante a juventude, quando estavam nas categorias de base. Um defendia o Vila Nova, e o outro, o Goiás.
- Foi uma notícia difícil de acreditar - disse.
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Um mito na história do Inter
Fernandão nasceu em Goiânia e foi revelado pelo Goiás. Mas foi no Inter que ele viveu suas maiores glórias, conquistando a Libertadores da América e o Mundial em 2006, como capitão da equipe de Abel Braga.
Foram quase cinco anos de identificação com a torcida e gols emblemáticos, como o da estreia, em 10 de julho de 2004, no Gre-Nal do gol 1.000, de sua autoria. Neste ano, Fernandão foi um dos mestres de cerimônia da reabertura do Beira-Rio, no dia 5 de abril. Anos antes, ele e o então goleiro Clemer comandaram a festa do Mundial, cantando junto com um Beira-Rio lotado.
Sua última equipe foi o São Paulo, em 2011. Fernandão jogou ainda no Olympique de Marselha e Toulouse, na França, e o Al-Gharafa, no Catar. Ele também treinou o Inter em 2012, e agora se preparava para comentar a Copa do Mundo pelo SporTV.
A cidade onde ocorreu o acidente fatal de Fernandão