
Depois de o mercado financeiro apresentar índices negativos no dia seguinte a reeleição de Dilma Rousseff, com a Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, com uma queda de 2,77% e o dólar alcançando R$2,56 - a cotação mais alta desde 2005 -, os índices tiveram uma leve recuperação na manhã desta terça-feira
Após eleição, Petrobras despenca 12% e puxa queda na bolsa de valores
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Pesquisas eleitorais ditam o ritmo da bolsa de valores e do
dólar
Por volta das 10h30min, a cotação do dólar apresentou uma queda de 1,05%, valendo R$2,497, e o pregão da Ibovespa, uma alta de 2,30%. A Petrobras, que teve baixa de 12% na segunda-feira, subiu 3,85% nesta manhã.
Nos últimos meses, economia brasileira tem apresentado índices econômicos negativos. No discurso após o resultado do segundo turno no domingo, Dilma afirmou que pretende impulsionar as atividades econômicas, em especial a indústria, e prometeu conversar com o mercado para avançar nas políticas fiscais, a fim de impulsionar a economia e focar no combate à inflação.
Após a queda da bolsa de valores na segunda-feira, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a queda da bolsa não tinha relação com a reeleição de Dilma:
- Hoje, todas as bolsas estão caindo. Vocês não vão me dizer que é pelo processo eleitoral no Brasil. Como está tendo queda de commodities no mundo, afeta as ações brasileiras. As eleições também afetam a bolsa. Causam volatilidade de todo tipo. Com o fim da eleição esse cenário tende a amainar - defendeu.
* Zero Hora