
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou agosto em 0,25%. Em julho, a taxa havia ficado praticamente estável, com avanço de 0,01% e, em agosto do ano passado, a taxa foi de 0,24%.
Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxas de 4,02% no ano e 6,51% em 12 meses, pouco acima do teto da meta do governo, que é de 6,5%.
De acordo com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, a inflação deve convergir para um valor muito próximo de 6% em 2014:
- Será mais um ano em que vamos atingir as metas anunciadas.
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O secretário também argumentou que este ano a seca vem afetando menos a produção agrícola do que em 2013. Segundo Holland, no ano passado, 1,2 mil municípios foram afetados pela seca, com concentração em áreas produtoras. Neste ano, de acordo com ele, cerca de 700 municípios foram afetados, mas os efeitos são menos intensos na produção agrícola.
Quanto à alta dos preços da energia (11,66%, no acumulado de janeiro a agosto), Holland disse que a maior parte do aumento já ocorreu e, portanto, não deve se repetir até o final do ano. De acordo com o secretário, pode haver alta no preço das passagens áreas neste mês, mas não será como no período anterior à Copa do Mundo.
Inflação para famílias com renda mais baixa fica em 0,18%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos, ficou em 0,18% em agosto. A taxa é superior à registrada em julho (0,13%).
No ano, o INPC acumula taxa de 4,11%, acima, portanto, do IPCA (4,02%). Em 12 meses, a taxa é de 6,35%, abaixo do IPCA (6,51%). Os produtos alimentícios tiveram queda de preços de 0,2% em agosto, de acordo com o IBGE. Já os não alimentícios tiveram crescimento de 0,35%.
* Zero Hora com agências