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Amsterdã-Kuala Lumpur

"Pode ser uma tragédia terrível", diz Obama sobre queda de avião

EUA irão oferecer ajuda para descobrir o que ocorreu, segundo o presidente americano

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que, pelas informações que se tem até agora sobre a queda de um avião da Malaysia Airlines que voava de Amsterdã a Kuala Lumpur caiu no leste da Ucrânia, "parece que pode ser uma tragédia terrível.

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- Estamos trabalhando para saber se havia cidadãos americanos a bordo. Essa é a nossa maior prioridade.



Veja a rota da aeronave, local da queda e as possíveis causas do acidente:
Veja fotos do local do acidente com o Boeing:

ewel Samad / AFP
"Estamos trabalhando para saber se havia cidadãos americanos a bordo", informou Barack Obama

Em discurso em Wilmington, no Estado de Delaware, Obama informou que os Estados Unidos estão em contato com o governo ucraniano e que irão oferecer ajuda para descobrir o que ocorreu e o motivo.

- Como um país, nossos pensamentos e orações estão com os passageiros e familiares - disse o presidente.

O avião com 298 pessoas a bordo, um Boeing, caiu na região de Donetsk, depois de desaparecer dos radares, e as equipes de emergência tentavam chegar ao local, informou uma fonte de segurança não identificada à agência de notícias Interfax-Ucrânia.

A Malaysia Airlines confirma que perdeu contato com um de seus aviões no leste da Ucrânia. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, declarou "que não exclui" a possibilidade de o avião malaio ter "sido abatido".

Vídeo

O EuroMaidan, site ligado aos manifestantes de Kiev que derrubaram o governo Viktor Yanukovitch, publicou nesta quinta-feira um vídeo com imagens que seriam do avião em chamas. O registro foi reproduzido por diversos órgãos da imprensa internacional.

Donetsk é uma cidade no leste da Ucrânia, capital de uma região com o mesmo nome. O município tem cerca de 1,5 milhão de habitantes e um dos mais importantes do país. A região, que é predominantemente pró-Rússia, protagoniza diversos ataques e é dominada há mais de dois meses por rebeldes separatistas - o conflito teve início em novembro passado, mas estourou em fevereiro deste ano.

*Zero Hora, com agências de notícias

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