
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira que o Hamas não teve suas exigências atendidas para assinar um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
- O Hamas foi duramente atingido - considerou Netanyahu durante uma coletiva de imprensa em Jerusalém.
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Esta foi a primeira declaração pública do primeiro-ministro israelense desde a entrada em vigor de uma trégua entre as duas partes em conflito, concluída na terça-feira à noite.
- Para assinar o cessar-fogo, o Hamas exigia um porto e um aeroporto em Gaza, a libertação de prisioneiros palestinos, a mediação do Catar e da Turquia, o pagamento de salários, além de outros pedidos. Mas, mais uma vez, não obteve nada. Concordamos em ajudar a reconstruir o país por razões humanitárias, mas apenas sob nosso controle. - garantiu.
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Listando os "êxitos" da operação "Barreira Protetora", Netanyahu disse que "o Hamas não sofria uma perda desta magnitude desde a sua criação".
- Nós destruímos os túneis de ataque, matamos cerca de mil soldados inimigos, incluindo líderes do movimento, destruímos milhares de foguetes e centenas de postos de comando. Também impedimos ataques por terra contra Israel e com o sistema antimísseis Iron Dome, e, com isso, evitamos que milhares de israelenses fossem mortos foguetes disparados a partir de Gaza - defendeu.
Ao lado do ministro da Defesa, Moshe Yaalon, e do chefe de Estado-Maior, Benny Gantz, Netanyahu acrescentou que "é muito cedo para saber se a calma vai voltar a longo prazo".
- Nós não vamos tolerar qualquer disparo contra Israel e nossa resposta será ainda mais forte - ameaçou.
* AFP