A resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) determinando que o tempo de espera para atendimento em pronto-socorro não poder ser superior a duas horas foi definido como "impraticável" pelo secretário da Saúde de Porto Alegre, Carlos Henrique Casartelli.
De acordo com o secretário, restrições na estrutura física e no número de médicos impedem que a medida seja cumprida
- É uma resolução utópica. Se o conselho estivesse falando em tempo médio de espera, até poderia ser possível o cumprimento. Mas, como tempo máximo, é inviável - afirmou Casartelli, em entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
O titular da Saúde diz que o tempo médio de espera nos pronto-atendimentos públicos da Capital, para pacientes que não estão em situação grave, é de três horas.