
Quatro agentes do Núcleo de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Rio Grande do Sul se deslocam nesta quinta-feira para Florianópolis para dar apoio à Operação Rota Segura. O objetivo da cooperação é reforçar o policiamento nas rodovias catarinenses no fim de semana de eleições, pois o Estado vive nova onda de atentados criminosos.
Desde a última sexta-feira, dia 26 de setembro, mais de 50 ataques foram registrados, uma média de sete por dia. Ao todo, 22 ônibus acabaram queimados ou apedrejados. Somente nesta quinta-feira, a Polícia Militar (PM) registrou 15 ocorrências entre a noite de ontem e a madrugada. Em pouco mais de sete horas, três casas de policiais foram atingidas por tiros, e dez veículos incendiados.
Entenda os três principais supostos motivos dos ataques
Linha do tempo: leia sobre os atentados em SC desde 2012
- Esses policiais são treinados em atividades de risco, contenção e distúrbios do gênero. A ideia é aumentar a segurança na Região Metropolitana de Florianópolis - explica o chefe de comunicação da PRF gaúcha, Alessandro Castro.
Em reunião na tarde desta quinta-feira, foi definido pelo governo catarinense que a circulação dos ônibus do transporte coletivo de Florianópolis será restrita. As linhas partirão do Terminal do Centro até as 19h, e serão retomadas somente às 6h de sexta-feira. Entre 19h e 21h, coletivos extras vão circular com escolta policial.
Adolescentes estão na linha de frente dos atentados
Juíza diz que há falhas do governo em penitenciária
A Secretaria de Segurança Pública do Estado e as polícias Civil e Militar afirmam oficialmente que a causa mais provável dos ataques está diretamente ligada ao próprio resultado do enfrentamento ao crime, com significativas apreensões de drogas e operações que acabaram com as mortes de criminosos em confrontos.