Suspeito de ser autor da morte de um vendedor no centro de Porto Alegre, após assalto a uma joalheria no início do mês, Marcelo Petró, 32 anos, foi preso pela Polícia Civil nesta terça-feira. Ele estava com prisão preventiva decretada desde segunda-feira e se apresentou à Delegacia de Roubos acompanhado por um advogado.
Investigações apontam que Petró, também conhecido como Macaco, assaltou a Joalheria Ajax junto com um comparsa, Tiago dos Santos Gonçalves, 29 anos. Na fuga pela Rua Doutor Flores, ele teria disparado o tiro que matou o vendedor de lanches Leandro Barbosa Nunes, 28 anos.
- Além de imagens, temos declarações de quem teve contato com as pessoas no dia dos fatos. Elas nos forneceram provas robustas de que Marcelo Petró efetuou disparos de arma de fogo - afirma Joel Wagner, titular da Delegacia de Roubos, vinculada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Na quinta-feira, já havia sido determinada a prisão temporária da dupla para investigação. Ao cumprir os mandados, os policiais não encontraram Petró e Gonçalves e solicitaram ao Judiciário a prisão preventiva. Por volta do meio-dia desta terça-feira, Petró era interrogado na sede do Deic, ocasião em que negou a participação no latrocínio. Seu destino será o Presídio Central.
- À tarde, ainda teremos depoimentos sobre esse caso - informa Wagner.
A partir de agora, a Polícia Civil terá 10 dias para remeter o inquérito à Justiça. As buscas a Gonçalves continuam, e pistas podem ser repassadas aos investigadores por meio do 0800-510-4701.
*Zero Hora
