Com lançamentos novos quase todos os dias e novidades que pegam de surpresa os mais desatentos, os smartphones devem ser uma das sensações deste Natal. Com uma oferta muito ampla e preços diversos, o consumidor pode até se perder. Para ajudar na escolha do melhor modelo para cada tipo de usuário, ZH conversou com Eduardo Pellanda, professor da PUCRS especialista em tecnologia, e Daniel Machado, consultor em TI. Para ajudá-lo na missão de compras de última hora para o Natal, separamos os smartphones em cinco características: capacidade do processador, bateria, usabilidade, aplicativos e fotografia. Confira:
Para fotógrafos, é importante avaliar a câmera e o espaço de armazenamento
A câmera do iPhone 6 é uma unanimidade. Com 8 megapixels, estabilização ótica, foco automático e câmera frontal de 1,2 megapixels, é indicada pelos dois especialistas como uma das melhores. Na faixa de celulares até R$ 800, Pellanda destaca o Moto G, que tem câmera de 5 megapixels, com basicamente todas as funcionalidades. O Galaxy K Zoom também chama a atenção, com 20,7 megapixels, estabilização ótica, detecção de sorriso, foco automático.
A reclamação de 10 entre 10 usuários: a bateria
Não há quem não se irrite ao olhar para o celular, ao meio-dia, e ver a barra de bateria no vermelho. A duração da energia é uma das maiores reclamações entre os usuários de smartphone. O HTC One M8, com autonomia de 20 horas em conversação, e o Galaxy Note 4 são os destaques de Daniel Machado. Para Pellanda, Moto X, que tem o opcional de carregador super-rápido (80% da bateria em impressionantes 15 minutos) e o Moto Maxx, com 40 horas de bateria, são os melhores. Uma opção mais econômica é o Moto G.
Celulares da Apple travam pouco
Para evitar aquele celular que tranca a toda hora, a melhor escolha é o recém-lançado iPhone 6. É a opção ideal para quem curte jogar games no celular e usar mil aplicativos ao mesmo tempo. Mas é um celular caro. Mais barato que ele, o iPhone 5 C, opção econômica da quinta geração dos celulares da Apple, ele preza pela leveza. O Moto G, já citado anteriormente, é novamente lembrado por Pellanda.
Usabilidade depende muito do usuário
É claro que cada um tem sua preferência, mas há celulares mais fáceis de usar do que outros. Os iPhones viraram quase padrão nesse sentido. Mas Daniel Machado lembra ainda do Moto X, com sistema Android, espessura de 10,4 milímetros (três a mais que o novo iPhone) e 130 gramas (40 a menos que o celular da Apple).
Quem não quer ter problemas com aplicativos deve escolher entre iOS e Android
Por serem os dois sistemas operacionais com mais abrangência no mercado dos smartphones, Android e iOS, da Apple, saem na frente. O professor Eduardo Pellanda diz que, no sistema Android, há mais quantidade de aplicativos (até pela facilidade de programação). Mas nos celulares da Apple há os melhores.
- É subjetivo: se for por quantidade, Android. Qualidade, iOS. Os apps para iOS ainda são melhores em qualidade se compararmos as duas plataformas. Além de terem alguns itens lançados só para iOS, como o Facebbok Pages, GarageBand, iMovie ou Keynote - avalia Pellanda.
