Um dos principais símbolos de Porto Alegre é motivo de preocupação. A chaminé da Usina do Gasômetro está com sua estrutura metálica deteriorada, o que inclui a escada e a passarela localizada no topo da chaminé. O visual é feio: ferrugem dominante, partes de metal furadas ou quebradas. Tanto que levou a prefeitura a contratar uma empresa para fazer um laudo e definir se é necessária ou não uma reforma.
Foto: Ronaldo Bernardi
O diretor da Usina, Renato Wieniewski, diz que um banner foi retirado há dois meses depois de causar pequenos danos na chaminé. Com o vento, o banner se movia e roçava na alvenaria. Mas o principal problema é nas estruturas metálicas. Ele nega, no entanto, que exista possibilidade de que algum pedaço da chaminé ceda e atinja frequentadores da orla do Guaíba.
- O risco não existe porque o pessoal não passa por ali. Até o final do ano sai o laudo, e aí vamos ver se é necessário retirar a parte metálica ou rebocar a chaminé - disse Wieniewski.
Foto: Ronaldo Bernardi
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A Gadenz Manutenção Industrial Ltda., contratada para fazer o laudo, é responsável por várias reformas na chaminé e na Usina. O diretor da companhia, Antonio Gadenz, aponta que a estrutura de alvenaria não preocupa. O foco é nas instalações metálicas, explica:
- Não está oferecendo risco, mas necessita de uma atenção mais a fundo para evitar problemas futuros. Já estamos falando isso há anos. A escada e a passarela que faz a volta no topo da chaminé, principalmente essas estruturas metálicas têm que ser melhor avaliadas para não termos uma surpresa futura. Isto é, trabalhar preventivamente sem esperar que caia alguma coisa para que a gente vá lá e faça uma intervenção.
Foto: Ronaldo Bernardi
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Em paralelo ao laudo da Gadenz, está em gestação na prefeitura um projeto para revitalização completa da Usina. De acordo com Wieniewski, a obra poderá ser realizada em 2015.
