
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, recomenda a aprovação das propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e da Caixa Econômica Federal (CEF) durante as assembleias que serão realizadas na segunda-feira - e, com isso, o fim da greve da categoria. Em todo o Brasil, 134 sindicatos representam a categoria e irão levar as propostas para votação dos bancários.
A Caixa Econômica Federal apresentou ao Comando Nacional, nesta sexta-feira, uma nova proposta para as reivindicações específicas dos empregados na Campanha 2014, que inclui a aplicação do reajuste de 9% (2,49% de aumento real) em todos os níveis das tabelas salariais de cargo efetivo, a contratação de mais dois mil empregados até dezembro de 2015, a ampliação do vale-cultura para quem tem salário igual ou inferior a oito salários mínimos e o pagamento de 100% de horas extras realizadas nas agências com até 20 empregados, inclusive os tesoureiros.
- Os empregados da Caixa deram mais uma grande demonstração de sua força com a grande mobilização em todo o país, que arrancou conquistas importantes, como por exemplo o impacto do aumento do piso na curva do PCS e as novas contratações - avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
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Na sexta-feira, a Fenaban propôs o aumento o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição.
- O somatório da proposta da mesa única da Fenaban com o conjunto de propostas específicas da Caixa significam avanços importantes nas melhorias das condições de trabalho, na valorização do plano de cargos e salários e em cláusulas sociais e de saúde. Com base nisso, indicamos a aprovação das propostas - afirma Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa).
Em todo o país, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) estima que 10.355 agências e centros administrativos não abriram na sexta. De acordo com a entidade, o número representa um aumento de 57,6% na adesão a grave. Na última terça-feira, primeiro dia de paralisação, foram fechadas 6.572 unidades.
* Zero Hora