
Foi a estreia dos sonhos de Tite. E de todos que torcem pela Seleção Brasileira. Havia o medo da altitude e da força do Equador, com pontuação de líder das Eliminatórias. E mais do que isso, havia o maior de todos os medos, o do futebol da Seleção. O que se viu nos 2.850 metros de Quito foi uma equipe bem distribuída em campo, organizada e disciplinada na marcação e usufruindo da qualidade técnica de seus nomes mais virtuosos.
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Foi apenas o primeiro jogo de Tite, mas percebeu-se com nitidez sua mão na equipe. Marquinhos formou uma dupla segura com Miranda. Marcelo mostrou a credencial de quem joga pelo Real Madrid na lateral-esquerda – e isso assombra os adversários no contexto sul-americano. Neymar foi o craque que todos esperam há algum tempo na Seleção. Sem o destempero e o peso da braçadeira no braço. E Gabriel Jesus assumiu a camisa 9 como se estivesse entre os guris da base do Palmeiras. O que não é pouco. Afinal, está sem um dono efetivo desde a aposentadoria de Ronaldo.
Foi só o primeiro jogo, mas ele se mostrou alvissareiro. Tanto que a Colômbia, na terça-feira, já não representa um fantasma tão grande assim.