
O ministro da Aviação Civil do Egito, Sherif Fathi, afirmou, nesta quinta-feira, que a possibilidade de um ataque terrorista ter causado a queda do avião da EgyptAir é "mais forte" do que a hipótese de um acidente aéreo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Fathi, que fez a declaração após ser questionado por um jornalista durante uma coletiva, disse que não quer tirar conclusões precipitadas, mas que uma análise preliminar aponta para o terrorismo como causa mais provável.
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Segundo Fathi, as buscas pelos destroços do avião na região das ilhas gregas de Karpathos estão sendo expandidas. Além do Egito, Grécia e França participam das operações de busca.
Em entrevista à jornalista da rede de TV americana CNN, Christiane Amanpour, o vice-presidente da EgyptAir, Ahmed Adel, confirmou que os destroços do airbus A 320-200 foram encontrados:
O avião, com 66 pessoas a bordo (56 passageiros e 10 tripulantes), caiu no mar Mediterrâneo durante um voo entre Paris e Cairo.
Lisa Monaco, conselheira de Segurança Interna e de Contraterrorismo dos EUA, foi a responsável por passar informações sobre o caso ao presidente Barack Obama, disse a Casa Branca.
O líder americano pediu para ser atualizado sobre a situação e ordenou que funcionários do governo ofereçam auxílio e assistência a seus pares internacionais, afirmou o vice-porta-voz da Casa Branca, Eric Schultz, em um comunicado.
Previamente, o presidente da França, François Hollande, havia confirmado a queda do voo, afirmando que nenhuma hipótese poderia ser descartada, incluindo um acidente ou um ato terrorista.