Um médico da cidade de Lagos, no sudeste da Nigéria, que tratou um liberiano morto pelo vírus Ebola no mês passado também foi contaminado, tornando-se o segundo caso registrado na maior cidade do país, indicou nesta segunda-feira o ministro nigeriano da Saúde. Onyebuchi Chukwu disse, em coletiva de imprensa, que 70 outras pessoas suspeitas de terem tido contato com o paciente liberiano estavam sendo monitoradas. Oito delas foram colocadas em quarentena em Lagos, três das quais apresentam sintomas e já passaram por testes, em uma unidade de quarentena que foi criada na cidade.
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O paciente liberiano chegou em 20 de julho a Lagos, onde morreu cinco dias depois. É o primeiro caso fatal na Nigéria da grave epidemia de Ebola, que atinge três outros países da África desde fevereiro, quando iníciou o surto. A vítima, Patrick Sawyer, trabalhava para o ministério das Finanças da Libéria, e tinha sido infectado por sua irmã antes de ir para Lagos para uma reunião de líderes africanos.
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O hospital onde Sawyer ficou internado quando chegou, o First Consultants de Lagos, foi fechado por tempo indeterminado depois da morte do liberiano. O médico de Lagos é, assim, o segundo caso confirmado na Nigéria da epidemia que já fez 826 mortes em 1.440 casos suspeitos, de acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os outros casos foram relatados na Guiné, Libéria e Serra Leoa.
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