
Passados três dias do sumiço do veleiro argentino Tunante II, a força-tarefa de buscas reúne, nesta sexta-feira, três navios - um argentino, um brasileiro e um norueguês - e duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). Eles patrulham uma área determinada a partir de cálculos da Marinha.
Até o momento, não há informações sobre o paradeiro dos quatro tripulantes que estariam a bordo, incluindo um renomado médico argentino.
De acordo com o Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN), o pedido de socorro da embarcação chegou Serviço de Busca e Salvamento (Salvamar Sul) às 15h50min desta terça-feira. Conforme as coordenadas repassadas pela tripulação, eles estariam a 180 milhas a leste de Rio Grande. O que significa cerca de 360 quilômetros do litoral sul gaúcho.
O veleiro Tunante II tem quatro tripulantes, todos homens. O mais conhecido deles é um oftalmologista argentino de 62 anos que, segundo o jornal El Clarín, é famoso por ter descoberto um tratamento inovador para a presbiopia, uma anomalia na visão. Os quatro amigos saíram de Buenos Aires e tinham como destino o Rio de Janeiro.
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Desde o sumiço, um rebocador de alto mar do Com5ºDN começou a se deslocar no mesmo dia, mas, devido às más condições do tempo - ondas de mais de seis metros de altura e ventos de até 80 km/h - só chegou na madrugada desta sexta. Desde quinta-feira, a FAB já operou mais de 35 horas de voo.
*Zero Hora