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Medida emergencial

Paralisação na Carris e na Trensurb provoca esquema especial de transporte na quarta-feira

Funcionários públicos cruzarão os braços no Dia Nacional de Paralisação, em protesto contra a Lei das Terceirizações

Hudson Nogueira / Divulgação PMPA
Sindicalistas ligados à Carris já informaram que irão paralisar atividades nesta quarta-feira. Ônibus devem ficar nas garagens

A Diretoria de Transporte Metropolitano (DTM) da Metroplan colocará em prática na quarta-feira um esquema especial para dar conta da paralisação na Carris e na Trensurb. Sem os dois transportes, serão colocados na rua veículos de outras empresas para reforçar o atendimento à população. As manifestações ocorrem no Rio Grande do Sul durante o chamado Dia Nacional de Paralisação, em protesto contra a Lei das Terceirizações.

O que muda para funcionário e empregador com o projeto de terceirização

No eixo norte, as empresas Central (Novo Hamburgo e São Leopoldo), Real (Sapucaia do Sul e Esteio) e Vicasa (Canoas) terão suas frotas reforçadas nos terminais Conceição e Mauá, em Porto Alegre, para equilibrar a demanda da Trensurb. Haverá também a liberação de passageiros em pé nos veículos executivos em 50% da lotação sentada.

Quanto aos ônibus da Carris, que deverão ficar parados na Capital, serão substituídos pelo serviço de empresas privadas. Haverá reforço em linhas das empresas Soul, Transcal e Sogil, que circulam no corredor da Avenida Assis Brasil.

Trabalhadores protestam no Salgado Filho contra projeto que amplia terceirização

A principal motivação da mobilização é barrar o Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização das empresas. Mas os trabalhadores também são contra as medidas provisórias 664 e 665 adotadas pelo governo Dilma, que mudaram o seguro- desemprego, o auxílio-doença, as pensões, o PIS e outros direitos trabalhistas.

Manifestantes e polícia entram em confronto em protesto contra terceirização em Brasília

Dados de entidades sindicais mostram que empregados terceirizados ganham até 27% menos do que os diretos e que os acidentes de trabalho aumentam 56% com os terceirizados, pois são menos treinados e mudam muito de local de trabalho.

Após esse dia nacional de paralisações, haverá nova reunião das centrais sindicais para definir os próximos passos da mobilização.

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