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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na madrugada desta quinta-feira, a 18ª fase da Operação Lava-Jato. Cerca de 70 agentes cumprem 11 mandados (um de prisão temporária e 10 de busca e apreensão) em quatro cidades: Brasília, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba.
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Foi preso o ex-vereador de Americana (SP) Alexandre Romano (PT) no aeroporto de Congonhas. Ele seria um novo operador de propina que antecedeu o lobista Milton Pascowitch, delator da Lava-Jato, e seria ligado ao ex-ministro José Dirceu - preso na etapa anterior da operação. Romano será levado à Superintendência da PF em Curitiba, onde permanecerá à disposição da Justiça Federal.
A nova etapa da operação foi batizada de Pixuleco II, já que se trata de um desdobramento da 17ª fase da Lava-Jato, chamada de Pixuleco (apelido pelo qual alguns dos indiciados se referiam à propina).
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Segundo a PF, o foco desta etapa está relacionado ao operador, identificado na 17ª fase, que seria responsável por arrecadar valores relacionados a vantagens ilícitas que superam R$ 50 milhões, obtidas a partir de contrato de crédito consignado junto ao Ministério do Planejamento - cuja participação foi confirmada com o recebimento de valores por meio de empresas de fachada e pagamentos realizados por ordem do operador.
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Em Porto Alegre, um mandado de busca e apreensão teria sido cumprido em um escritório de advocacia. Em Brasília, um dos alvos foi a empresa JD2 Consultoria, em Brasília.
* Zero Hora, com agências