Após o latrocínio da vendedora Cristine Fonseca Fagundes, ocorrido na tarde desta quinta-feira em Porto Alegre, cerca de 30 pessoas se reuniram em frente à residência do governador José Ivo Sartori, em um condomínio na Avenida Diário de Notícias, na zona sul da Capital, por volta das 22h30min de quinta-feira.
Os manifestantes, integrantes dos grupos Segurança Já e Segurança Urgente, ascenderam velas em frente ao complexo residencial e colocaram um caixão simbólico. Cruzes com os nomes das vítimas de crimes recentes no Estado também foram expostas no local.
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– Estamos apavorados com a situação da segurança no Estado. Queremos medidas efetivas na área. Queremos a saída do secretário da Segurança – disse a professora Cristina Campagna, 43 anos, uma das líderes do Segurança Urgente.
Em meio ao protesto, saiu a notícia da exoneração de Wantuir Jacini. A informação foi comemorada pelos manifestantes. Eles pedem o nome de Enio Bacci, ex-secretário de Segurança do Estado no governo Yeda Crusius.
Em meio ao ato alguns participantes gritavam por um megafone: "Desce Sartori. Você é cúmplice. Segundo um dos líderes do Segurança Urgente, que pediu para não ser identificado, o objetivo deles é "cobrar medidas para enfrentar a insegurança enfrentada pelos gaúchos".
– Esse protesto também serve para homenagear a Cristine e todas as outras vítimas da insegurança no Estado – disse o manifestante.
O ato foi combinado e organizado através das redes sociais logo após a confirmação da morte de Cristine, vitima de um latrocínio na tarde de quinta-feira quando chegava para pegar o filho no Colégio Dom Bosco, no bairro Higienópolis, zona norte de Porto Alegre.
Os integrantes do protesto esperaram a chegada do governador no local até as 23h50min, depois dispersam do local. Depois da manifestação, o caixão foi fixado em um posto em frente ao condomínio.
*Zero Hora
