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Manifestantes pediram a saída do presidente Michel Temer em atos realizados na noite desta quinta-feira em Porto Alegre e outras cidades brasileiras, como Florianópolis, Rio de Janeiro e Recife – neste caso com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na maioria dos atos, as manifestações fazem parte da mobilização realizada por centrais sindicais contra medidas do governo federal e que, na Capital, impediram a circulação de ônibus pela manhã e bloquearam ruas e avenidas.
À noite, o grupo se reuniu na Esquina Democrática, no Centro Histórico, para o Ato Contra o Golpe, convocado pelo Facebook. Dali, saíram em caminhada por ruas da cidade. Durante o trajeto, que percorreu vias como a Borges de Medeiros, Ipiranga, Mauá, entre outras, entoaram cânticos como "temos prova e convicção, foi um golpe no povão", em frente ao prédio do Ministério Público Federal. Próximo à Justiça Federal, gritos foram contra o juiz Sergio Moro.
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Em boa parte do protesto, o clima foi pacífico. Na dispersão, atos de vandalismo e confronto com a BM foram registrados – manifestantes, a maioria encapuzada, viraram e incendiaram contêineres e quebraram vidros de prédios – uma agência bancária na Venâncio Aires foi alvo de vandalismo. No final do ato, parte do grupo jogou garrafas contra a BM, que acompanha com homens da Tropa de Choque, que revidaram com bombas de gás.
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