
Depois de receber um aporte de US$ 100 milhões da chinesa Didi Chuxing, empresa que mais faz corridas por aplicativo no mundo, a 99 – antes 99 Táxis – vai expandir o serviço Pop, que funciona como o Uber, intermediando serviço de motoristas de carros particulares e passageiros que precisam se deslocar. Depois de operar assim em São Paulo e no Rio, a expansão começa por Porto Alegre, até maio.
Ricardo Kauffman, gerente de relações públicas da 99, relatou à coluna que a empresa vai dobrar de tamanho ainda no primeiro semestre, como parte da estratégia de expansão no Brasil, e Porto Alegre será quase um "projeto piloto" dessa expansão. Kauffman ainda não tem números sobre a entrada na capital gaúcha, mas avisa que a intenção é de que seja um concorrente "forte".
– Nosso grande desafio, como aplicativo, é crescer rápido e com qualidade. Por ser brasileira, todas as decisões da 99 são tomada no país, por brasileiros. Podemos fazer projetos customizados, como o que estamos lançando em São Paulo nesta semana, que é um serviço de alerta para os motoristas de que o início ou o fim da corrida estão em áreas de maior incidência de ocorrências policiais – relatou Kauffman.
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A coluna, naturalmente, já sugeriu a Kauffman que esse serviço seja estendido a Porto Alegre. O cadastramento de motoristas ainda não está aberto, o que deve ocorrer nas próximas semanas. A 99 faz inscrições presenciais dos prestadores de serviço. Exige carros com data de fabricação a partir de 2012 e promete cobrar 16,99% dos motoristas pelo serviço, reforçando o nome da empresa – enquanto a concorrência trabalha com percentuais entre 20% e 30%.