Diante do recente caso de estupro de uma adolescente e de mais um atraso no megaprojeto de revitalização da orla do Guaíba, ZH avaliou a sensação de segurança de quem frequenta um dos locais mais conhecidos da Capital - e que deve receber cada vez mais pessoas durante o horário de verão, que começou no domingo.
A reportagem percorreu, na noite da última quarta-feira, os dois quilômetros que ligam a Usina do Gasômetro, onde deve iniciar a obra que prevê recuperar o contato dos moradores de Porto Alegre com o Guaíba, e o Anfiteatro Pôr do Sol, local em que uma menina de 16 anos foi violentada na madrugada do último domingo.
Às 22h15min, depois de mais de uma hora circulando pela orla do Guaíba, a reportagem ainda viu muitas pessoas no local. Àquela hora da noite, a grande maioria era de esportistas, mas também havia casais, dono passeando com cães, pessoas uniformizadas retornando para casa e alguns aproveitando para jantar e beber junto às barraquinhas no Gasômetro.
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É visível que o movimento fica restrito à área iluminada. Com o início do horário de verão, aumentará o tempo de exposição do sol e, como em anos anteriores, a presença dos porto-alegrenses deve se intensificar e se alongar à noite.
Há policiamento no local - apesar de frequentadores acharem insuficiente e restrito a pontos específicos. Outro fator de apreensão são as extensas áreas sem iluminação. Veja a seguir os principais itens apontados e a avaliação do poder público.