O fantasma da eliminação na Libertadores rondou o vestiário do Grêmio por um bom tempo após a derrota nos pênaltis para o San Lorenzo. E nesta quarta-feira os argentinos recebem o Cruzeiro na primeira partida das quartas de final da competição. No lado tricolor, o volante Edinho se nega a assistir o confronto e admite o clima de abatimento nos primeiros dias pós-derrota:
- Eu, particularmente, não quero ver a Libertadores. Foi uma eliminação dura e difícil. No vestiário, nem queremos falar sobre isso. Aos pouquinhos, as coisas estão voltando ao normal. No início, o clima era de velório mesmo. Mas o jogadores mais experientes, como Zé Roberto e Barcos, conversaram com a gente. Entendemos que o jogo não vai voltar. Já passou.
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O próximo passo para seguir em frente no Brasileirão e esquecer a Libertadores é passar pela Chapecoense no domingo, às 16h, em Santa Catarina. Edinho afirma que quer ganhar "todos os pontos" e aceita as cobranças do torcedor.
- Uma equipe que quer ser campeã tem que ganhar fora de casa, e é isso que nós queremos. Mas Campeonato Brasileiro sempre é difícil. A equipe tem treinado muito bem nessa semana. A nossa equipe tem dado o máximo e, quando não vem o resultado que a gente quer, vão vir as cobranças. O Enderson é um cara experiente e vai saber lidar com isso - disse.
Para vencer, o Grêmio precisa de gols. O centroavante Barcos não marca há cinco jogos e, na última partida, contra o Santos, faltou pontaria aos atacantes. Para o volante, o momento é de tranquilidade e trabalho:
- O bom seria que se criasse e se fizesse (gols) sempre. Nosso ataque é qualificado, um dos melhores do Brasil, e tenho certeza que vai voltar a fazer. Infelizmente, no futebol, o que fica é o resultado. Nos momentos mais difíceis, temos que trabalhar mais.
* ZH Esportes
