
Após receber do Grêmio e da Arena as imagens das câmeras de segurança do estádio, a Polícia Civil espera entregar intimações, nesta segunda, para ouvir depoimentos dos suspeitos de praticar injúria racial contra o goleiro Aranha, durante o jogo entre Grêmio x Santos, pela Copa do Brasil. Até aqui, a investigação identificou dois envolvidos.
Um deles é Patrícia Moreira, que foi flagrada pelas câmeras da ESPN chamando o goleiro santista de "macaco". A jovem foi afastada do trabalho, excluiu seus perfis nas redes sociais para evitar xingamentos e teve sua casa apedrejada. Sócia do Grêmio, foi suspensa do quadro social. O outro identificado não teve seu nome divulgado.
Os policiais agora se debruçam sobre cerca de uma hora de imagens entregues pela Arena na noite de domingo. O Grêmio aponta cinco torcedores que praticaram as ofensas, mas seus nomes ainda não foram repassados às autoridades.
- Recebemos as imagens do Grêmio e estamos analisando. Esperamos ouvir testemunhas e fazer intimações até o final da semana - disse o delegado da 4a Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre, Herbert Ferreira.
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A pena para o crime de injúria racial é de um a três anos de reclusão. A sanção pode ser ampliada se o ato for praticado na presença de várias pessoas.