O Ministério Público denunciou 22 pessoas envolvidas na sétima fase da Operação Leite Compen$ado, investigação do órgão que comprovou adulteração do alimento. A denúncia foi encaminhada nesta sexta-feira à Justiça de Gaurama, no norte do Estado.
O órgão também ajuizou uma ação coletiva de consumo, com pedido de liminar contra uma transportadora que coletava leite com adição de água. Conforme a investigação, os denunciados adicionavam água e sal ao leite para ampliar o ponto de congelamento do alimento e mascarar a fraude econômica.
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O MP aponta que os proprietários da transportadora, ambos denunciados, além de saberem das condições das cargas de leite adulteradas que eram transportadas pelos seus motoristas, também realizavam adulteração e o transporte do produto até outras empresas.
Entre os denunciados, estão quatro funcionárias do laboratório de um posto de resfriamento de leite. Presas preventivamente nesta quinta-feira, elas eram responsáveis por mascarar os resultados de laudos e incentivarem os motoristas a adicionarem água nos compartimentos em quantidade que não aparecesse nos testes realizados. Conforme o MP, 21 dos 22 denunciados seguem presos.
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MP também pediu quebra de sigilo bancário dos denunciados
O Ministério Público também ajuizou ação coletiva de consumo, com pedido de liminar para que a transportadora envolvida na fraude e seus proprietários se abstenham de produzir, transportar ou fornecer produtos lácteos que não atendam às normas legais.
Na ação, o MP pede a quebra do sigilo bancário dos denunciados e a decretação da indisponibilidade dos bens, como caminhões, carros e propriedades privadas.
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