A1ª Vara Criminal do Fórum Regional da Tristeza começa hoje a coleta de depoimentos de testemunhas no processo que apura o assassinato do publicitário Lairson José Kunzler, 68 anos, vítima de latrocínio (roubo com morte) em fevereiro, na zona sul da Capital.
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É primeiro passo da instrução do processo. Foram arroladas 10 testemunhas de acusação e sete de defesa. A expectativa é de que todas possam ser ouvidas na mesma audiência, assim como os réus, Ronaldo Cirne Coelho, 31 anos, e Jaerson Martins de Oliveira, 41 anos.
Nove pessoas foram apontadas pela Polícia Civil como participantes do assalto, mas o Ministério Público só denunciou Jaerson e Ronaldo por considerar que as provas eram suficientes. Conforme o promotor Gabriel Fontana, Jaerson seria o caroneiro da motocicleta que perseguiu o Civic do publicitário após ele sair de uma agência do banco Itaú, no bairro Moinhos de Vento. Na entrada do condomínio Jardim do Sol, bairro Cavalhada, onde Kunzler morava, Jaerson teria atirado na vítima e roubado malote com R$ 44,2 mil.
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Ainda de acordo com o promotor, Ronaldo, o outro réu, seria um dos homens que estavam em um Scenic, veículo que deu apoio ao assalto. O carro pertenceu a Ronaldo, mas no dia do crime, ele já teria vendido o automóvel.
- Estou convencido da participação deles - afirma Fontana.
Por causa do crime, Ronaldo está preso preventivamente em Charqueadas. Jaerson cumpre pena em regime semiaberto por dois roubos e um assalto com morte.
- Ronaldo vai provar a inocência no processo. Nenhuma prova coloca ele na cena do crime - diz a advogada Larissa Gonzalez.
Defensor de Jaerson, Marcelo Rocha tem a mesma versão:
- Colegas do Jaerson vão depor, comprovando que, na hora dos fatos, ele estava no serviço.
