
Os primeiros restos mortais das vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines, que caiu na última quinta-feira no leste da Ucrânia, foram enviados nesta quarta-feira à Holanda, onde foi declarado um dia de luto nacional em homenagem aos seus 193 holandeses mortos na tragédia.
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Seis dias depois da queda do avião que deixou 298 mortos em uma zona controlada pelos separatistas pró-russos do leste da Ucrânia, muitos corpos ainda podem estar no local, segundo o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott.
Um total de 40 corpos sairão nesta quarta-feira em dois aviões militares com destino à Holanda. As caixas-pretas, entregues aos investigadores holandeses, chegaram nesta quarta-feira à Grã-Bretanha e passaram aos cuidados de especialistas britânicos para serem analisadas.
Após vários dias bloqueados pelos insurgentes, a maior parte dos restos mortais chegou na terça-feira a Kharkiv a bordo de um trem refrigerado. Mas, segundo a missão de observação da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), ainda há pedaços de corpos não protegidos no local da catástrofe.
As autoridades holandesas confirmaram apenas o recebimento de 200 corpos de um total de 298 vítimas. A chefe do governo alemão, Angela Merkel, convocou nesta quarta-feira a Rússia a fazer mais em relação aos separatistas que impedem de forma inaceitável o controle na região.
Seis dias depois da queda do avião comercial, dois caças ucranianos foram abatidos nesta quarta-feira no leste do país. Os dois aparelhos Sukhoi caíram à altura de Savour-Mogyla, na região de Donetsk. Ainda não se sabe o destino dos pilotos, segundo o porta-voz Oleksii Dmytrachkivski.
* AFP