Mais 13 ministros foram anunciados nesta terça-feira pela presidente Dilma Rousseff. Entre os nomes confirmados está o deputado federal gaúcho Eliseu Padilha (PMDB), que assumirá a Secretaria de Aviação Civil.
Os outros nomes confirmados foram: Aldo Rebelo para Ciência Tecnologia e Inovação; Cid Gomes para o Ministério da Educação; Edinho Araújo para a Secretaria de Portos; Eduardo Braga para Minas e Energia; George Hilton para o Esporte; Gilberto Kassab para Cidades, Helder Barbalho para a Secretaria de Aquicultura e Pesca; Jacques Wagner para a Defesa; Katia Abreu para a Agricultura; Nilma Lino Gomes para Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Valdir Simão para Controladoria Geral da União e Vinicius Lajes para o Turismo.
Homem de confiança do vice-presidente Michel Temer (PMDB), Eliseu Padilha será responsável por estreitar as relações do governo com o Congresso Nacional. A missão é semelhante à que ele desempenhou no governo de Fernando Henrique Cardoso, quando ocupou a pasta dos Transportes. O novo cargo do deputado foi um presente de aniversário - nesta terça-feira, o parlamentar completa 69 anos.
Temer buscará aproximação de Sartori com Dilma
Dilma monta ministério de olho em apoio no Congresso
Pela primeira vez nos 12 anos de governos Lula e Dilma, o Ministério da Educação será entregue a um não petista: Cid Gomes é governador do Ceará pelo Pros. A pasta virou alvo de uma disputa interna do PT, que não queria abrir mão de seu controle, já que o orçamento do ministério é de cerca de R$ 100 bilhões. A cidade cearense de Sobral, berço político dos irmãos Cid e Ciro Gomes, é vista como um caso de sucesso na implantação de políticas educacionais no país, pelos bons índices registrados. A presidente também sempre elogiou o programa de alfabetização na idade certa implantado no Estado, que serve de referência nacional.