
Apesar da Copa do Mundo ainda ter 13 dias pela frente, os jogos em Porto Alegre acabaram nesta segunda-feira, com a partida entre Alemanha e Argélia. O futebol continua, mas a presença dos milhares de entrangeiros que movimentou a capital nas últimas semanas deve diminuir drasticamente. Antes de sentir saudades, relembre os principaís momentos do mundial na Capital:
Quebra-quebra no Centro na abertura do Mundial
Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

No dia da abertura da Copa, manifestantes se reuniram no centro de Porto Alegre para protestar contra a Copa do Mundo. O ato, que começou pacífico, foi marcado por prédios pichados, vidraças apedrejadas e contêineres de lixo queimados.
Na estreia do Beira-Rio, hino não tocou
Foto: Diego Vara / Agencia RBS

No primeiro jogo da Copa em Porto Alegre, no dia 15 de junho, os times da França e da Honduras se posicionaram para ouvir os hinos, mas nada aconteceu. As equipes então se cumprimentaram e se posicionaram para começar o jogo. Depois da partida, a Fifa informou que houve uma pane no sistema do som do Beira-Rio. Foto: Emerson Souza / Agencia RBS Foto: Felix Zucco / Agencia RBS
Sem hino, mas com tecnologia

Também na estreia do Beira-Rio, a tecnologia para comprovar se a bola entrou ou não na goleira foi usada pela primeira vez. Aos dois minutos do segundo tempo, o árbrito brasileiro Sandro Meira Ricci validou o segundo gol francês graças ao sistema de 7 câmeras.
Porto Laranja

A tradicional festa organizada pela torcida holandesa antes dos jogos tingiu as ruas de Porto Alegre de laranja na manhã do dia 18 de junho. A festa não foi exclusiva dos holandeses, brasileiros simpatizantes e australianos carregando cangurus entraram de penetra na caminhada e foram muito bem recebidos. Van Persie, atacante da seleção holandesa, publicou uma foto dos torcedores passando pelo viaduto da Borges em seu Twitter com os dizeres "amo essa foto".
Brigada Militar e holandeses tocam juntos
Foto: Lara Ely / Agencia RBS

Durante a marcha holandesa, a banda laranja Factor 12 encontrou a banda da Brigada Militar no Viaduto Dom Pedro. Gaúchos fardados e holandeses tocaram junto por cerca de meia hora, levanto os torcedores à loucura. O encontro foi programado.
"Carnaval" na Cidade Baixa
Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS

A multidão de turistas pegou de surpresa os empresários da Cidade Baixa. A Rua Lima e Silva foi interditada em diferentes dias devido à invasão de torcedores estrangeiros que levantaram as vendas dos bares em cerca de 40%. Alguns estabelecimentos chegaram a dobrar as vendas, como o Boteco Dona Neusa - muito graças às caipirinhas e às cachaças. Só no dia 25, cerca de 2,5 mil argentinos tomaras as ruas do bairro para comemorar a vitória sobre a Nigéria.
Todo esse movimento recebeu elogio: "as festas daqui foram as melhores", disse um turista holândes.
A pegação e a polêmica
Foto: Laura Schenkel / Agencia RBS

Com o clima de carnaval, começou a rolar pegação. As gaúchas se animaram com a quantidade de estrangeiros e partiram para a conquista. Alguns gaúchos também aproveitaram, mas a maioria não gostou de perder a atenção das mulheres. A história gerou polêmica, com críticas à quem foi para a festa para ficar com estrangeiros e com homens se fingindo de gringo para não ficar para trás.
Fan Fest lotada

Foto: Felix Zucco / Agencia RBS
Uma média diária de 17,8 mil pessoas na Fan Fest de Porto Alegre fez da edição gaúcha uma das mais movimentadas da Copa. Até a última quinta-feira, dia 19 de junho, 268 mil pessoas tinham passado pelo Anfiteatro Pôr do Sol. Além dos porto-alegrenses, argentinos, australianos e holandeses foram os grupos mais numerosos.
O interesse foi tanto que, no dia 17 de junho, a organização do evento pediu auxílio da Brigada Militar para formar um cordão de isolamento e impedir a entrada de mais torcedores. Uma semana depois, no dia do jogo da Argentina em Porto Alegre, a Fifa colocou um telão extra do lado de fora da Fan Fest para que os torcedores sem ingressos pudessem assistir à partida.
Invasão hermana

Foto: Félix Zucco / Agencia RBS
A proximidade geográfica fez com que Porto Alegre fosse invandida por um multidão de argentinos com e sem ingressos para o jogo contra a Nigéria. A estimativa da Brigada Militar é que quase 100 mil hermanos vieram à Capital no dia do jogo. Do lado de dentro do Beira-Rio, pouco mais de 43 mil pessoas assistiram à partida. Segundo a Fifa, 18 mil ingressos foram vendidos a argentinos - o que não quer dizer que outros tantos tenham comprado bilhetes de brasileiros e comparecido ao estádio. Na área externa, 10 mil viram o jogo pelo telão instalado na parte de fora da fan fest, e mais 32 mil lá dentro.
Não se sabe ao certo a quantidade, mas a invasão levou a Capital a adotar ponto facultativo no dia 25 de junho.
Oktoberfest em junho
Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS

No dia do último jogo da Copa em Porto Alegre, alemães trouxeram a oktoberfest em pleno junho para a Capital. Com bandinha típica, bonecos e roupas tradicionais, os alemães fizeram festa no centro desde de manhã com a companhia de gaúchos - familiarizados com a cultura germânica. A expectativa dos órgãos oficiais é que 12 mil alemães viessem à cidade.
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